segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Aquilo que se poderia chamar "amizade"

   Um dos prazeres do ser humano,talvez seja ter amigos.Aqueles em quem confiar,contar tristezas,alegrias,sair para festas,ajudar quando estamos no buraco.Literalmente,no fundo do poço.
Mas e se aqueles que se dizem amigos,com você eternamente,juram de pés juntos que o "para sempre"não existe só em contos de fadas,mas sim nessa relação que poderia ser chamada "amizade",te provasse que tudo o que passaram juntos não valeu de nada,que voçê é insignificante na vida dele?E isso de uma hora para a outra?Você certamente se sentiria traído,inútil.Não valesse de nada.Mas com isso,dá pra se tirar boas conclusões:
   Para sempre é uma palavra muito forte.Para designar relacionamentos humanos,ela não é muito indicada.Eterno-que é quase a mesma coisa-,também não é muito a altura.A meu ver,Eterno é só o Céu ou o inferno.A escolha é sua.
   Amigos são poucos,extremamente raros.Mas os pseudo-amigos,aparecem toda hora.Alguns tem curso de hipocrisia.Alguns mais"raros",tem diploma de sangue-suga,faculdade de falsidade e até mestrado em psicopatia.Eles nos aparecem em todos os lugares.São bem convincentes,mas abstratos.Não tem sentimento e amor próprio.E temos sempre que ficar atentos,a qualquer sinal.Mas se parecer difícil espere,ele mesmo te dará os sinais que precisa.Quem mente deixa vestígios.
   Agora quanto aos que se dizem amigos dia 7,vive belos momentos com você e dia 7 do próximo mês já é um desconhecido sem saber porquê;estes são magoantes.Deixam marcas profundas.Mas uma coisa eu garanto:Você terá tantas decepções dessas,que após tantas guerras a dor será quase imperceptível.
   Mas tenha certeza que nessa vida você terá ao menos um amigo verdadeiro.E se você caminha com os dois amigos ao lado,lembre_se de uma coisa:Ao longo de uma caminhada juntos,muitos vão sem tropeçar,outros tropeçam e se levantam,outros caem e ficam por lá mesmo.O triste é ver o "amigo"no chão porque ele quer.Mas bola pra frente,seu amigo de verdade te espera,depois de toda a batalha,para receber o prêmio de melhor soldado junto com você!!!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Cemitério de desilusões

Ah, a dura rotina da vida. Tão fria, gélida. Sempre que paramos pra refletir, por melhor que esteje nossa vida, sempre terá lá no fundo, o lado obscuro da alma. Se fechar é bom, nos acuar. Sentar na beirada da cama, se enrolar no cobertor e pensar que estamos protegidos de todo mal. Tolice. Protegidos no inconsciente, por que na realidade, um tiro de qualquer coisa já faz um estrago tamanho. Bobagem. Essa é a realidade dos nossos corações, vivos ou mortos. Fazer o que, essa é a rotina do ser vivente: Amar, desgostar. E logo em seguida, ver as trevas, o lago profundo e escuro do esquecimento. A solidão extrema, o triste fim da boa humanidade.
No vale negro e sombrio, um som se faz ouvir. É a marcha fúnebre tocada per aqueles que um dia já estiveram na mesma situação. É a marcha do fim da minha consciência. Mas não, ela não vai ser enterrada. Só esquecida em um emaranhado de dúvidas, sonhos perdidos, fracassos. No cemitério de sentimentos secos e mortos, que esta repleto de covas novas, com a terra revolvida a pouco, porque a pouco foi enterrado mais um frenético cadáver. Também possui covas abertas, pois é tão tola a minha mente, que antes que aconteça já sabe que mais um sentimento será enterrado. E como fica um cemitério cheio e antigo? Fácil responder: com ossos por todos os lados, com a terra já sem utilidade. Resquícios de velas pelo chão, folhas e flores secas correndo sobre as lápides. As coroas de flores inúteis agora só servem para dar um toque macabro em torno das cruzes tortas.
É estranho; estranho e ao mesmo tempo conveniente pensar que minha mente é ao mesmo tempo um cemitério. E novo pra mim, antigo para a alma. Mas e você deve estar se perguntando: E o vale negro? Ah, pergunte a minha humanidade, ela mesmo dirá quem ela é!
Tudo se concreta quanto retomo isso tudo. Quando volvo meu olhar para para o vago e me afogo no mar das desilusões.Mas desse momento só tiro uma coisa: lutar pra tentar se recuperar das teias que te prendem a obscuridade da própria mente humana.